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Justiça determina bloqueio de R$ 20 milhões em bens da empresa de Gusttavo Lima em operação contra jogos ilegais

A Justiça de Pernambuco tomou uma decisão surpreendente ao determinar o bloqueio de R$ 20 milhões em bens da empresa Balada Eventos, da qual o renomado cantor Gusttavo Lima é um dos sócios. Essa medida foi estipulada no contexto de uma operação que investiga uma suposta organização criminosa envolvida em jogos ilegais e lavagem de dinheiro, que foi deflagrada no dia 04 de setembro.

A informação veio à tona no último domingo, durante a exibição do programa Fantástico, da TV Globo, e foi posteriormente confirmada pela renomada Folha de São Paulo. A juíza Andréa Calado da Cruz, da 12ª Vara Criminal do Recife, acatou o pedido da Polícia Civil para efetivar o bloqueio dos bens da empresa.

O empresário José André da Rocha Neto, proprietário da VaideBet, foi outra figura em destaque nesse caso. Sua empresa adquiriu um avião que pertencia a Gusttavo Lima, de acordo com as investigações. Como resultado, o empresário teve a surpreendente quantia de R$ 35 milhões em bens pessoais bloqueados, além de bloqueios em empresas registradas em seu nome. Curiosamente, Rocha Neto estava em uma viagem à Grécia no momento em que a operação foi deflagrada e optou por não se entregar à polícia.

Os investigadores da Polícia Civil de Pernambuco afirmam que a Esportes da Sorte, supostamente ligada ao esquema, teria utilizado a Balada Eventos e outras duas empresas para lavagem de dinheiro. Diante disso, o cantor Gusttavo Lima se manifestou nas redes sociais negando qualquer envolvimento ilícito, alegando que a Balada Eventos foi incluída na operação por ter tido transações comerciais com as empresas investigadas.

É importante ressaltar que a defesa do empresário Rocha Neto e de sua esposa negam veementemente qualquer prática ilegal e afirmam que estão colaborando com as autoridades para esclarecer a situação. Em contrapartida, a VaideBet preferiu não se manifestar oficialmente, por não ser alvo direto da operação.

Diante das controvérsias, o diretor jurídico da Esportes da Sorte se pronunciou, classificando a operação como um “desserviço” e garantindo a inocência da empresa. Resta agora aguardar o desenrolar das investigações para se chegar a uma conclusão final sobre esse complexo caso envolvendo figuras públicas e empresariais de renome.

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