Essa queda nos preços da energia elétrica pode ser atribuída principalmente ao retorno à bandeira tarifária verde no mês de agosto, bem como à redução das tarifas em algumas cidades como São Paulo, São Luís, Vitória e Belém. Esses cortes nos preços contribuíram significativamente para o índice de inflação do mês.
Além da energia elétrica, outro fator que teve impacto na redução da inflação foi a queda de 0,73% nos preços dos alimentos para consumo em domicílio, especialmente devido ao comportamento dos produtos como tubérculos, raízes, legumes, hortaliças e verduras. Segundo André Almeida, pesquisador do IBGE, a maior oferta desses alimentos devido às temperaturas amenas favoreceu a queda nos preços.
No entanto, nem todos os itens apresentaram queda de preços em agosto. A gasolina, por exemplo, teve uma alta de 0,67%, impedindo uma queda maior na taxa de inflação. Além disso, alimentos como mamão, banana-prata e café moído registraram inflação no período. Outros itens que tiveram alta de preços relevantes foram os planos de saúde e a educação de nível superior.
Dessa forma, a combinação de redução de preços em alguns itens, como energia elétrica e alimentos, juntamente com o aumento de preços em outros, como gasolina e alguns alimentos, contribuiu para a leve queda na inflação registrada em agosto. O cenário econômico permanece sob análise, monitorando os impactos dessas variações nos próximos meses.