A população local, residente em fazendas e bairros da região, foi orientada pela Defesa Civil a molhar as casas como medida preventiva para minimizar os riscos. Os focos de incêndio foram identificados no Parque das Estâncias, fazendas Cachoeirinha, São Pedro, Girolândia e São Bento, assim como nos bairros Lambedor, São José e Brumado. Apesar da gravidade da situação, não foi necessária a evacuação dos moradores.
Para conter as chamas, equipes do Corpo de Bombeiros e da Defesa Civil foram mobilizadas para atuar no local. Além disso, fazendas da região disponibilizaram tratores com tanques de água para auxiliar no trabalho de combate ao fogo. Em outra região de Campinas, moradores do bairro São Pedro também foram surpreendidos por um incêndio em área de mata, causando espanto entre a comunidade.
De acordo com informações da Defesa Civil, cerca de 100 hectares de vegetação entre área de preservação permanente e vegetação natural já foram consumidos pelo fogo. Esse cenário faz parte de um contexto mais amplo de queimadas que têm afetado quase todos os estados brasileiros desde a segunda metade de agosto. Em São Paulo, a situação foi agravada, levando a cidade a registrar um dos piores níveis de qualidade do ar, conforme apontado pelo site suíço IQAir.
Visando lidar com os impactos dos incêndios na saúde da população, o Governo de São Paulo lançou um plano emergencial que contempla a ampliação da capacidade de atendimento na região de Ribeirão Preto, com a oferta de serviços de telemedicina e médicos disponíveis 24 horas por dia. Essas ações visam mitigar os efeitos nocivos causados pelos incêndios e evitar maiores danos à população afetada.