Segundo a Voepass Linhas Aéreas, o relatório preliminar confirmou que a aeronave possuía o Certificado de Verificação de Aeronavegabilidade (CVA) válido, todos os sistemas estavam em funcionamento e os pilotos estavam habilitados para realizar o voo. O relatório indicou que houve falhas no sistema de degelo da aeronave, tanto após a decolagem quanto minutos antes da queda, conforme registrado na caixa-preta.
Os especialistas apontam que o relatório ainda não oferece uma conclusão definitiva sobre a causa do acidente, sendo necessário analisar outros fatores ao longo das investigações. Romildo Moreira, diretor Técnico da Associação Brasileira de Segurança de Aviação (Abravoo), destaca a importância de entender as falhas no sistema de degelo relatadas pela tripulação e a necessidade de investigar por que certos procedimentos não foram adotados corretamente.
Por outro lado, o aviador Fernando Borthole destaca que as informações preliminares não permitem atribuir o acidente diretamente ao acúmulo de gelo, ressaltando que existem diversos fatores que podem ter contribuído para a perda de sustentação da aeronave. Ele também salienta que, apesar dos alertas de diminuição de velocidade, outros fatores podem ter influenciado na situação.
A Voepass reforçou que a investigação do acidente aéreo é um processo complexo e que aguardará o relatório final do Cenipa para apontar as causas do ocorrido. A companhia garante que continua operando de acordo com todos os protocolos de segurança e que está colaborando com as autoridades nas investigações. O foco da empresa é garantir a segurança dos passageiros e da tripulação como prioridade máxima.