Durante o desfile, Lula esteve na primeira fileira ao lado de diversas autoridades, como o presidente do Congresso Nacional, senador Rodrigo Pacheco, o vice-presidente e ministro Geraldo Alckmin, o ministro da Defesa José Múcio, e os ministros do Supremo Tribunal Federal Luís Roberto Barroso e Alexandre de Moraes. No entanto, as ausências do presidente da Câmara, Arthur Lira, da primeira-dama Janja da Silva e da ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, foram notadas.
O desfile contou com a participação de atletas olímpicos brasileiros e com a exibição de equipamentos motorizados das Forças Armadas, como tanques, caminhões e aeronaves. Houve também homenagens aos esforços de reconstrução do Rio Grande do Sul e às vítimas da recente tragédia ambiental no Estado, além de menções à realização da reunião do G20 no Brasil, que ocorrerá no Rio de Janeiro em novembro, e a temas como campanhas de vacinação e atendimentos em saúde.
Ao final do desfile, a Esquadrilha da Fumaça realizou sua tradicional apresentação, com uma demonstração de acrobacias no céu feita por pilotos da Aeronáutica. O 7 de Setembro é considerado a principal data no calendário de comemorações militares, e durante o evento, Lula foi pressionado pelas Forças Armadas para fornecer mais recursos para a área.
O Dia da Independência deste ano contrasta com o do ano passado, quando o grupo político de Lula e os militares viviam momentos de desconfiança devido aos ataques às sedes dos Poderes em 8 de Janeiro de 2023. O quebra-quebra foi promovido por indivíduos acampados em frente a quartéis pedindo um golpe contra Lula.