Repórter São Paulo – SP – Brasil

Natação brasileira iguala recorde de pódios em Paris e pode se tornar a mais premiada da história. Daniel Dias acompanha de perto.

A natação brasileira está fazendo história na Paralimpíada de Paris, igualando o número de pódios conquistados nos Jogos de Tóquio, em 2021. Com 23 medalhas garantidas até o momento, a equipe brasileira pode alcançar a campanha mais premiada da história do país nas piscinas, superando os resultados anteriores. Essas conquistas não surpreendem, principalmente para o maior nome do esporte paralímpico brasileiro, Daniel Dias.

Após quatro participações e um total de 27 medalhas, sendo 14 de ouro, Daniel não está mais competindo, mas acompanha de perto as provas em Paris. Em uma entrevista exclusiva, o atleta aposentado compartilhou seus sentimentos ao estar presente no evento, admitindo que ainda sente o desejo competitivo ao ver os nadadores em ação.

Até o momento, 13 atletas brasileiros conquistaram medalhas na natação em provas individuais, com destaque para Carol Santiago, com cinco medalhas, e Gabriel Araújo, com três ouros. Comparado com edições anteriores, a diversidade de medalhistas demonstra a evolução do esporte paralímpico no Brasil, com novos talentos surgindo e trazendo resultados expressivos.

Daniel Dias ressaltou a força tanto no masculino quanto no feminino, destacando nomes como Gabrielzinho, Gabriel Bandeira, Samuca, Mariana, Cecília e Mayara Petzold. Além disso, ele elogiou a performance de Carol Santiago, que superou marcas importantes no esporte.

Mesmo aposentado das competições, Daniel continua dedicado ao esporte paralímpico, ministrando palestras e cuidando do Instituto Daniel Dias em Bragança Paulista, com o objetivo de fomentar a natação e inspirar crianças a seguirem no esporte. Com um legado sólido, o ex-nadador mantém o sonho de ver novos talentos surgindo e representando o Brasil com excelência nas piscinas.

Assim, a presença de Daniel Dias em Paris não só reforça sua importância no cenário paralímpico brasileiro, mas também ressalta o legado que ele deixou para as gerações futuras de nadadores no país.

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