A demissão de Almeida se deu em meio a críticas e pressão por parte de diversas figuras políticas e entidades, como a ministra Anielle Franco, suposta vítima de assédio por parte do ex-ministro. Essa situação levou o governo a agir rapidamente diante da repercussão do caso.
O presidente Lula considerou a permanência de Almeida no cargo insustentável diante das acusações sérias de assédio sexual. A decisão foi tomada após uma reunião com ministros e autoridades do governo, e a demissão foi oficializada em nota divulgada pela Presidência da República.
O caso ganhou grande repercussão na imprensa e nas redes sociais, com líderes políticos, militantes dos direitos humanos e defensores da igualdade racial se posicionando a favor das supostas vítimas de assédio. A Comissão de Ética Pública da Presidência da República abriu uma apuração sobre o caso e deu prazo para que Almeida se explique.
A demissão de Silvio Almeida, que era visto como uma promessa para a luta contra o racismo e a promoção dos direitos humanos, representa um abalo para o terceiro governo de Lula. O ex-ministro era reconhecido como um importante pesquisador na área do racismo e autor de diversos livros sobre o tema. Sua trajetória acadêmica e política foi interrompida por conta das acusações de assédio.