Asilos abrigam 161 mil idosos no Brasil, revela Censo 2022 do IBGE, impactando políticas públicas e economia

Um novo levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelou que pelo menos 161 mil pessoas vivem em asilos ou em instituições de longa permanência para idosos no Brasil. Esse número representa uma pequena parcela do total de 22,1 milhões de pessoas com 65 anos ou mais na população do país.

Os dados divulgados mostram que em 2022, 837 mil pessoas residiam em domicílios coletivos, o que corresponde a apenas 0,4% da população total do Brasil. Embora seja um percentual baixo, esse grupo populacional é de extrema importância para a implementação de políticas públicas, visto que inclui idosos, moradores de rua, detentos, entre outros.

Um dado significativo é que o Brasil está passando por um rápido processo de envelhecimento populacional. Atualmente, existem 55 idosos para cada 100 crianças, um aumento considerável em relação a 2010, quando esse índice era de 30. Isso demonstra a necessidade de políticas que atendam às demandas específicas desse grupo, como saúde, habitação, previdência privada e assistência social.

Além disso, a pesquisa aponta que as regiões Sul e Sudeste do Brasil têm os maiores percentuais de idosos, concentrando 82,3% dos moradores de asilos. Essa concentração apresenta desafios e exigirá medidas específicas para garantir o bem-estar e a qualidade de vida dessa parcela da população.

O perfil dos moradores de asilos é em sua maioria composto por mulheres e apresenta altas taxas de analfabetismo. Esse cenário reflete a realidade de uma população mais idosa e com menos acesso à educação formal. Já nas penitenciárias, o perfil é distinto, com a maioria dos detentos sendo homens jovens e com baixas taxas de analfabetismo.

Diante desse cenário, o país precisará se preparar para os desafios que o envelhecimento populacional trará, incluindo a necessidade de políticas públicas eficazes e a adaptação da economia para um novo perfil demográfico. A modernização e o aumento da produtividade serão fundamentais para garantir o desenvolvimento e o bem-estar da população idosa no Brasil.

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