Setor imobiliário do ABC tem alta de quase 30% nas vendas no primeiro semestre de 2024, alcançando R$1,6 bilhão.

Em um evento realizado pela Acigabc (Associação dos Construtores e Imobiliárias do ABC) nesta quinta-feira (05/09), foram apresentados os números do desempenho do setor imobiliário da região no primeiro semestre deste ano. De acordo com os dados divulgados, foram vendidas 2.190 unidades em Santo André, São Bernardo, São Caetano, Diadema e Mauá nos seis primeiros meses do ano, representando um aumento de 29,8% em relação ao mesmo período de 2023. Além disso, o valor de vendas na região atingiu a marca de R$ 1,6 bilhão, um aumento de 61,65% em relação ao ano anterior.

O presidente da associação, José Júlio Diaz Cabricano, destacou o resultado positivo obtido pelo setor. Cabricano ressaltou a redução dos estoques e afirmou que as vendas foram mais expressivas no segundo trimestre do ano em comparação ao primeiro. Ele também destacou que Santo André liderou os lançamentos no primeiro semestre de 2024, seguida por São Bernardo, Mauá e São Caetano.

No entanto, um ponto preocupante levantado por Cabricano foi a falta de lançamentos de imóveis no padrão econômico durante o semestre. Ele enfatizou que essa ausência pode prejudicar a região, visto que há um grande déficit habitacional a ser atendido. Segundo o presidente da Acigabc, é necessário que os municípios criem facilidades para atrair empreendimentos do padrão econômico, principalmente os que se encaixam no programa Minha Casa Minha Vida. A falta de interligação entre as cidades do ABC e a ligação eficiente com a Capital por meio do transporte público também foram citadas como obstáculos para o avanço das vendas de imóveis na região.

Com base nos resultados alcançados no primeiro semestre, a expectativa para o segundo semestre é positiva, de acordo com Cabricano. Ele prevê um crescimento próximo de 8%, o que representa um cenário favorável para o setor imobiliário. Por fim, o presidente da Acigabc destacou a importância de acompanhar e analisar as mudanças nos Planos Diretores das cidades, a fim de facilitar mais lançamentos e beneficiar o setor imobiliário da região do ABC.

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