Além do indeferimento da candidatura, Amorim teve suspenso o acesso aos recursos do Fundo Partidário e do Fundo Especial de Financiamento de Campanha. Ele também terá que devolver os recursos que já haviam sido disponibilizados em sua conta bancária.
O pedido de impugnação da candidatura partiu da coligação O Rio Merece Mais, do candidato à prefeitura Tarcísio Motta, que inclui os partidos PSOL, Rede e PCB, além do Ministério Público Eleitoral do Estado do Rio de Janeiro.
No mês anterior, Amorim havia obtido um efeito suspensivo da condenação, alegando que era necessário aguardar a conclusão do julgamento de todos os recursos de sua defesa. Entretanto, caso a condenação seja mantida, o deputado ficará inelegível até 2032. O TRE considerou que o efeito suspensivo não altera a inelegibilidade de Amorim.
Em resposta à reportagem da Agência Brasil, a assessoria de Amorim enviou um áudio em que o candidato se manifesta: “Tomei conhecimento da decisão em primeira instância que, contrariando a decisão do desembargador corregedor do TRE, indeferiu minha candidatura. No entanto, já ingressei com recurso cabível. Minha candidatura não muda. Sou advogado, deputado, operador do direito, e continuo confiando nas instituições. Nossa campanha segue firme, nas ruas, e continuará dessa forma”, afirmou Amorim.
O caso de Amorim levanta questões importantes sobre a ética e o respeito na política, especialmente diante de episódios de violência e discriminação contra grupos vulneráveis. A decisão do TRE reforça a importância de se combater a violência política de gênero e garante que agressores sejam responsabilizados por seus atos.