Segundo as investigações, os sorteios divulgados pela dupla eram fraudulentos, com vencedores falsos e prêmios nunca entregues. Estima-se que o grupo tenha movimentado cerca de R$ 500 milhões. Ramhon Dias, autointitulado empresário e “máquina de prêmios”, apagou todas as fotos de seu perfil oficial após a prisão. Sua defesa alegou que ele está sendo perseguido pela polícia.
José Roberto, por sua vez, divulgava sorteios de iPhones, carros de luxo e motos em suas redes sociais. A defesa do rifeiro não foi localizada pela reportagem. Além das prisões na Bahia, outras 12 foram realizadas em Salvador, sendo que um suspeito resistiu à prisão e acabou sendo alvejado em confronto com os policiais, vindo a falecer.
A operação, intitulada “Falsas Promessas”, tinha como alvo prioritário o suspeito que foi morto durante a ação policial. Ele era apontado como responsável pela logística de distribuição de drogas e armas de uma das maiores facções criminosas da capital baiana. Na operação, também foram realizadas prisões em Goiás e no Ceará, resultando na apreensão de diversos veículos de luxo, relógios, armas de fogo, munições, celulares, roupas de grife e quantias em dinheiro.
Destacam-se ainda os itens apreendidos, como um relógio cravejado de diamantes, bolsas de luxo e um tênis avaliado em R$ 17 mil. A Polícia Civil segue investigando o caso e novas informações podem surgir ao longo das próximas semanas.