A investigação revelou que até o momento foram cumpridos dez mandados de prisão e 24 mandados de busca e apreensão. Diversas quantias em dinheiro foram apreendidas, incluindo R$ 439 mil em espécie, além de valores em dólares, euros e libras esterlinas que somam R$ 95 mil. Além disso, foram confiscadas duas aeronaves e dois helicópteros avaliados em R$ 127 milhões, bem como cinco carros de luxo no valor de R$ 24 milhões. Itens de luxo, como bolsas, relógios, anéis e joias, também foram apreendidos durante a operação.
Outro alvo da operação foi Darwin Henrique da Silva, pai do CEO da Esportes da Sorte, que mantém uma banca de jogo do bicho no Recife. O advogado do pai de Darwin afirmou que ele não se entregará às autoridades e que buscará anular o decreto de prisão preventiva. A investigação apontou que Darwin, o pai, tem ligação com o jogo do bicho e que essa relação teria sido confundida com a empresa Esportes da Sorte. No entanto, o advogado de Darwin Filho nega essa ligação e afirma que a empresa não tem relação com as atividades de seu pai.
A operação policial teve como objetivo desmantelar uma organização criminosa que movimentou quase R$ 3 bilhões provenientes de jogos ilegais e lavagem de dinheiro. O Ministério da Justiça e Segurança Pública bloqueou o montante e impôs restrições aos investigados, como a suspensão dos portes de armas de fogo e o cancelamento dos registros. A ação contou com a participação de diversos órgãos de segurança e resultou na apreensão de bens de luxo e na identificação de movimentações financeiras suspeitas.
Em resumo, a operação policial contra Darwin Henrique da Silva Filho e seu pai revelou um esquema de jogos ilegais e lavagem de dinheiro que movimentou milhões e levou à prisão de diversos envolvidos. A Justiça seguirá investigando o caso para garantir a punição dos responsáveis e a desarticulação da organização criminosa envolvida.
