Bolsas da Europa fecham sem direção única em meio a volatilidade e expectativas sobre o Federal Reserve

Os mercados financeiros na Europa encerraram o pregão desta quinta-feira, 5, de forma mista, refletindo a volatilidade causada pelas expectativas em relação às decisões do Federal Reserve (Fed), o banco central dos Estados Unidos, sobre possíveis cortes de juros. Em Paris, o destaque foi para a baixa do índice CAC 40, influenciado pela nomeação do novo primeiro-ministro da França, Michel Barnier, pelo presidente Emmanuel Macron, com a missão de buscar consensos em uma assembleia dividida.

O índice FTSE 100, em Londres, registrou uma queda de 0,34%, fechando em 8.241,71 pontos, enquanto o CAC 40 cedeu 0,92%, encerrando em 7.431,96 pontos. Já o DAX, em Frankfurt, teve uma variação de 0,08%, fechando aos 18.576,50 pontos. As bolsas europeias demonstraram certa instabilidade ao longo do dia, não conseguindo manter a recuperação vista pela manhã devido a dados desanimadores sobre o mercado de trabalho dos EUA que renovaram as expectativas em relação à postura do Fed.

Os indicadores econômicos na Europa apresentaram sinais divergentes, com um leve aumento nas vendas no varejo em julho frente a junho, indicando uma demanda doméstica ainda restrita, e uma alta inesperada nas encomendas à indústria na Alemanha durante o mesmo período.

Em Londres, as mineradoras conseguiram se recuperar e as ações da Anglo American subiram 0,21%, enquanto a Rio Tinto teve um aumento de 0,82%. Já a petrolífera BP viu suas ações subirem 0,19% e a BP teve uma variação positiva de 0,08%. O destaque positivo do dia foi para o Deutsche Bank, em Frankfurt, que viu suas ações subirem 2,30% após fechar um acordo sobre uma disputa legal envolvendo a aquisição do Postbank.

O mercado acionário europeu também teve movimentações positivas em Madri, com o Ibex 35 subindo 0,53%, em Milão, com o FTSE MIB fechando em alta de 0,01%, e em Lisboa, com o PSI 20 registrando um aumento de 0,02%. As cotações são preliminares e refletem a complexidade do cenário econômico atual.

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