A quebra de confiança no regime fiscal ainda é o cenário mais severo observado, de acordo com o texto da ata. Os testes indicaram que o SFN está preparado para absorver os impactos das mudanças regulatórias que entrarão em vigor de forma faseada a partir de janeiro de 2025, referentes a instrumentos financeiros e cálculos de capital para risco operacional.
Durante as enchentes no Rio Grande do Sul, medidas adotadas pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) e BC garantiram a prestação de serviços do SFN às famílias e empresas afetadas. O BC continua monitorando a intermediação na região, mas notou mudanças sistêmicas na liquidez, risco de crédito ou captações.
O mercado de crédito está acelerando moderadamente, em consonância com o crescimento econômico acima do esperado, de acordo com o Comef. As provisões se mantêm adequadas e acima das estimativas de perdas esperadas, apesar de uma “leve piora” na qualidade de concessões de crédito às famílias.
Os níveis de capitalização e liquidez do SFN são superiores aos requerimentos prudenciais, com capacidade de absorver potenciais perdas. O Comef está atento à dinâmica das cadernetas de poupança e demais instrumentos de captação para o crédito imobiliário.
Além disso, o Comef ressaltou que a dependência crescente da tecnologia pelas instituições financeiras exige controles internos e sistemas de gerenciamento de risco robustos para reforçar a resiliência cibernética. A reunião também abordou a evolução da indústria de cartões de crédito e os riscos globais que podem impactar a reprecificação de ativos financeiros. O Comitê está preparado para atuar de forma a minimizar eventuais contaminações sobre os preços dos ativos locais.