Produção industrial cai 1,4% em julho, juros futuros operam estáveis e governo debate crescimento das despesas obrigatórias.

Na manhã desta quarta-feira, 4, os juros futuros mantiveram-se estáveis, em linha com o comportamento do dólar, após a produção industrial registrar uma queda de 1,4% em julho em relação a junho, de acordo com dados ajustados sazonalmente. O resultado foi pior do que o esperado pelos analistas do Projeções Broadcast, que projetavam uma redução de 0,9%. Além disso, investidores estão atentos às declarações de autoridades do governo.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, ressaltou a importância de promover um debate sobre o ritmo de crescimento das despesas obrigatórias, que poderão comprometer os gastos discricionários no futuro. Já a ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, afirmou que o crescimento de 1,4% do Produto Interno Bruto (PIB) no segundo trimestre deste ano foi resultado do esforço conjunto entre Executivo e Legislativo. Ela ainda projetou um crescimento mínimo de 2,8% para o país em 2024.

Por volta das 9h26, os contratos de depósito interfinanceiro (DI) para janeiro de 2026 estavam em 11,920%, frente a 11,912% no fechamento anterior. O DI para janeiro de 2027 era negociado a 11,955%, ante 11,942%, enquanto o vencimento para janeiro de 2029 registrava alta, alcançando 12,120%, em comparação com os 12,107% anteriores.

O cenário econômico doméstico continua sendo influenciado por diversos fatores, como as oscilações no mercado financeiro, as decisões do governo e a conjuntura internacional. Os investidores buscam informações e indicadores para avaliar as perspectivas da economia brasileira e tomar decisões de investimento. Diante desse cenário, o mercado permanece atento às próximas divulgações de dados e aos desdobramentos das políticas adotadas pelas autoridades.

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