Durante sua fala, Marina Silva ressaltou a importância de um marco regulatório de emergência climática, a ser criado pelo Congresso. Ela destacou que as mudanças climáticas estão se intensificando, aumentando a frequência e a severidade dos processos de seca, com consequências devastadoras para biomas como o Pantanal, que é considerado um santuário de biodiversidade.
A ministra também abordou a questão das queimadas e incêndios florestais, que têm assolado várias regiões do Brasil. Dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) revelam um crescimento alarmante no número de focos de queimadas em comparação com anos anteriores. Marina Silva enfatizou a necessidade de ações efetivas para combater as queimadas, incluindo políticas públicas embasadas em evidências e parcerias com o setor privado.
Além disso, a ministra mencionou a importância de iniciativas como o Plano de Ação para Prevenção e Controle do Desmatamento na Amazônia Legal (PPCDAm) e no Cerrado (PPCerrado) para a preservação ambiental. Ela também explicou que os cortes orçamentários no Ministério do Meio Ambiente não comprometeram as ações de combate ao fogo.
Durante a audiência, senadores levantaram questões sobre a relação entre desenvolvimento econômico e preservação ambiental, apontando a necessidade de um equilíbrio entre esses dois aspectos. Também foi destacada a importância do diálogo com as classes produtivas e a necessidade de medidas para prevenir as queimadas, como a criação de aceiros.
Diante do cenário exposto pela ministra Marina Silva, fica evidente a urgência de ações concretas e eficazes para enfrentar os desafios impostos pelas mudanças climáticas e promover a sustentabilidade ambiental no Brasil. A atuação conjunta do poder público, da sociedade civil e do setor privado se mostra fundamental para proteger nossos ecossistemas e preservar a vida no planeta.
