O presidente do Ibama, Rodrigo Agostinho, está lidando com uma das piores crises de sua gestão, afirmando que apenas a contratação de mais brigadistas não resolverá o problema das queimadas. Ele destaca que a conjunção de fatores, como as mudanças climáticas e a destruição das florestas nativas do país, tem contribuído para esse cenário alarmante.
Agostinho reforça que as queimadas estão ligadas à ação humana, com grileiros recorrendo ao fogo para expandir áreas destinadas à pecuária, especialmente no sul da Amazônia. Ele aponta a seca extrema como um facilitador para essas ações, ampliando a degradação das florestas.
O presidente do Ibama critica a impunidade ambiental no país, defendendo penas mais duras para os crimes ambientais. Ele destaca a necessidade de uma mudança na sociedade e de mais investimentos em tecnologias para prevenção e combate às queimadas.
Agostinho ressalta que as mudanças climáticas trouxeram novos desafios e que a sociedade precisa agir de forma mais proativa diante desse cenário. Ele destaca a importância de um plano de prevenção eficaz para os biomas brasileiros e a necessidade de avaliar e reavaliar constantemente as ações de combate aos incêndios florestais.