O edital de consulta pública foi publicado no Diário Oficial da Cidade, convocando a sociedade a participar do debate sobre a construção da esplanada. A consulta terá a duração de 45 dias e as sugestões recebidas poderão ser incorporadas ao edital da licitação. A Parceria Público Privada prevê um investimento de R$ 333 milhões na obra, sendo que apenas R$ 149 milhões serão provenientes dos cofres públicos.
A empresa vencedora terá direito de explorar o espaço por 30 anos, incluindo a construção de um centro de compras, um teatro, um centro de memória, estacionamentos e quiosques de alimentos. A criação da Esplanada Liberdade foi aprovada na revisão extraordinária da Lei de Zoneamento e faz parte de um processo de valorização da cidade.
No entanto, o projeto enfrenta desafios, como as mudanças climáticas e a impermeabilização do solo. O coordenador do curso de arquitetura e urbanismo do Ibmec alerta para a necessidade de estudos sobre o impacto da obra na região. Durante a execução, a obra poderá interditar faixas da pista, o que gera preocupações quanto ao trânsito na região.
O diretor-presidente da São Paulo Parcerias destaca a importância do debate público para abordar questões geográficas, ambientais e sociais relacionadas à Esplanada Liberdade. Ele destaca a experiência com a privatização de bens públicos como forma de contornar problemas e garantir o sucesso do empreendimento. O modelo de concessão e o monitoramento constante são apontados como fatores essenciais para evitar que a esplanada se torne subutilizada.
A escolha da empresa vencedora da licitação será baseada no critério da menor contraprestação, ou seja, aquela que cobrar a menor taxa para a prefeitura. A expectativa é de que a Esplanada Liberdade seja um marco na requalificação da cidade, promovendo o desenvolvimento econômico e social da região central de São Paulo.
