O relatório do banco de investimento aponta que esse aumento de custos representaria cerca de 2% a mais nos gastos da Boeing. No entanto, a questão financeira tornou-se delicada para a empresa, especialmente após a necessidade de reduzir a produção e lidar com um maior escrutínio regulatório.
Além disso, a dívida de longo prazo da Boeing aumentou significativamente, passando de US$ 11 bilhões no final de 2018 para aproximadamente US$ 53 bilhões. Caso a greve não seja evitada, os investidores podem esperar uma maior volatilidade nos resultados e nas ações da empresa.
Essa situação coloca os acionistas diante de um dilema complexo, pois precisam considerar o impacto financeiro de ceder às demandas salariais dos funcionários versus os possíveis prejuízos de uma paralisação das atividades. A decisão final terá consequências significativas tanto para os trabalhadores quanto para os investidores da Boeing.
Com a perspectiva de uma potencial greve, o cenário futuro da empresa se torna ainda mais incerto. Os desdobramentos dessa situação serão acompanhados de perto pelos mercados financeiros e pelos analistas do setor aeronáutico. A única certeza é que a Boeing enfrenta um momento desafiador que exigirá uma decisão estratégica e equilibrada por parte de seus acionistas.