Os recursos serão utilizados para cobrir os gastos com deslocamento e alimentação das tropas. Com a intenção de levar pelotões de todos os comandos à Brasília de ônibus, os veículos blindados serão transportados em caminhões prancha para evitar perturbações no trânsito.
De acordo com militares, o custo para transporte e mobilização de tropas e equipamentos é elevado, porém, não apresenta incremento em comparação com eventos anteriores. O desfile contará com a ausência dos helicópteros das Forças Armadas, uma vez que unidades estão em operação no Rio Grande do Sul e no combate a incêndios na Amazônia e em São Paulo.
O governo planeja ampliar as celebrações da independência e enfatizar o caráter cívico-militar do evento. Com o tema “Democracia e Independência! É o Brasil no Rumo Certo”, o desfile será focado em quatro eixos: atletas olímpicos, vacinação, Brasil no G20 e reconstrução do Rio Grande do Sul. Dentre os atletas mobilizados pelas Forças Armadas, destaca-se a judoca Beatriz Souza, medalhista de ouro em Paris 2024.
No que diz respeito à reconstrução do Estado gaúcho, instituições que participaram ou estão envolvidas nesse processo serão homenageadas. O governador Eduardo Leite (PSDB) foi convidado para o evento, que contará com a presença de entidades como o MST e o MTST, causando desconforto entre as tropas devido a conflitos anteriores. A Secretaria de Comunicação Social do governo justificou a presença desses movimentos como forma de ampliar a participação social.
Escolas cívico-militares não participarão do desfile, uma vez que essa não é uma política incentivada pelo governo atual. O intuito é promover um evento marcante em comemoração à independência, com destaque para a união entre militares e civis em prol da democracia e reconstrução do país.
