Estudantes das redes pública e particular participaram ativamente das atividades da FLIRP. A Secretaria de Educação e Cultura da cidade montou tendas para expor os trabalhos desenvolvidos ao longo do ano com alunos das escolas municipais. Dentre as atrações, destacaram-se exposições de xilogravura, cordel e paródias.
Uma das grandes iniciativas que antecederam o evento foi a realização de formações e encontros com educadores, com o intuito de disseminar o conhecimento sobre o Movimento Armorial idealizado por Ariano Suassuna. Essas atividades resultaram na participação das crianças, que encantaram o público com suas peças na FLIRP.
Durante a Feira Literária, o Centro Histórico e Literário sediou sete mesas com autores convidados. No último dia do evento, um dos destaques foi o debate sobre “A questão indígena na literatura brasileira”, mediado pelo curador Ricardo Ramos Filho e com a participação das escritoras Cacica Jaqueline Haywã e Trudruá Dorrico.
O público presente elogiou a diversidade cultural e a qualidade da programação da FLIRP 2024. A presença de famílias atípicas e indígenas, assim como a realização de lançamento de livros de jovens escritores, contribuiu para a riqueza do evento. Além disso, apresentações de estudantes, como o coral das escolas locais e números de teatro e música, também foram muito bem recebidos pelo público.
Outro destaque da FLIRP foi a participação do Sesc, que ofereceu oficinas gratuitas, intervenções culturais e atividades lúdicas para as crianças. A Feira também abriu espaço para a sustentabilidade, com propostas alinhadas aos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável da ONU.
A entrada para a FLIRP foi solidária, com a doação de 1kg de alimento não perecível ou 1kg de ração pet. O evento encerrou com sucesso, deixando um legado de cultura, conhecimento e diversidade para a cidade de Ribeirão Pires e seus visitantes.
