De acordo com o Mapa de Risco de Incêndio da corporação, praticamente todo o estado se encontra em estado de emergência para queimadas, com previsão de intensificação da onda de calor nos próximos dias. A situação é alarmante, e requer um esforço conjunto para conter os incêndios e proteger a população e o meio ambiente.
No entanto, não é apenas em São Paulo que a situação é crítica. Um levantamento do Greenpeace Brasil revelou um aumento significativo no número de focos de calor e área queimada em todo o território brasileiro. Os dados apontam um aumento de 105% no número de focos de calor em comparação com o mesmo período do ano anterior, com destaque para os biomas e Terras Indígenas.
No Pantanal, por exemplo, houve um crescimento alarmante de 3.509% nos focos de calor, enquanto no Cerrado o aumento foi de 133%. A situação também preocupa na Mata Atlântica, com um aumento de 119% nos focos de calor, e na Amazônia, com um aumento de 79%.
Os impactos dos incêndios nas Terras Indígenas são particularmente devastadores, com um grande número de focos de calor registrados e áreas significativas destruídas pelo fogo. A Amazônia lidera o ranking de focos de calor nas Terras Indígenas, evidenciando a vulnerabilidade dessas áreas e a necessidade de proteção e preservação.
Diante desse cenário preocupante, é fundamental que as autoridades e a sociedade civil atuem de forma efetiva para conter os incêndios, proteger o meio ambiente e garantir a segurança das comunidades afetadas. A preservação da natureza e a conscientização sobre a importância da conservação ambiental são medidas essenciais para combater essa grave situação de emergência.