Segundo Rodrigo Levkovicz, diretor-executivo da Fundação Florestal, a medida foi tomada após focos de incêndio que atingiram algumas unidades e diante da previsão de severidade climática intensa nos próximos 15 dias. A decisão de fechamento visa concentrar esforços para garantir a preservação dos ecossistemas e a segurança de todos os envolvidos, incluindo comunidades próximas.
As áreas fechadas incluem parques, florestas estaduais, estações ecológicas e uma reserva biológica, todas pré-classificadas como as que mais queimam. Levkovicz explicou que as unidades localizadas na região metropolitana de São Paulo e no interior paulista fazem parte da Operação SP Sem Fogo, deixando de fora unidades com menor histórico de fogo, como as da Serra do Mar, litoral e Vale do Ribeira.
A Operação SP Sem Fogo, criada pela gestão Tarcísio de Freitas, é coordenada entre diversas pastas estaduais com o objetivo de combater focos de incêndio durante o período de estiagem. Estratégias de prevenção, monitoramento territorial com o uso de drones e a mobilização de bombeiros civis fazem parte das ações para enfrentar a situação de emergência.
Segundo a Climatempo, o estado de São Paulo enfrentará em setembro baixos índices de chuva, temperaturas acima da média e ondas de calor. A umidade do ar no interior paulista pode ficar abaixo dos 12%, o que é considerado uma situação de emergência. A Defesa Civil emitiu alerta para riscos de incêndio na última semana e mantém o aviso até os próximos dias.
Dessa forma, ações emergenciais estão sendo tomadas para proteger o meio ambiente e evitar incidentes decorrentes das condições climáticas adversas. O fechamento das unidades de conservação é uma medida preventiva e temporária, visando garantir a segurança e preservação dos ecossistemas em meio a um cenário desafiador de seca e calor.