A nadadora Lídia Cruz foi responsável por uma das medalhas de bronze, na categoria SM4, destinada a atletas com deficiências físico-motoras. Aos 25 anos e prestes a completar 26, Lídia fez uma prova de recuperação impressionante, arrancando nos últimos 50 metros e alcançando o pódio com o tempo de 2min57s16, que também significou um novo recorde das Américas. A alemã Tanja Scholz ficou com o ouro e Nataliia Butkova, competindo sob bandeira neutra, levou a prata. Essa foi a primeira medalha de Lídia em Paralimpíadas.
Posteriormente, no revezamento 4×100 livre classe S14, para atletas com deficiência intelectual, a equipe brasileira garantiu mais um bronze, com um tempo de 3min47s49, que representou um novo recorde das Américas. O time, formado por Arthur Xavier Ribeiro, Gabriel Bandeira, Beatriz Borges Carneiro e Ana Karolina Soares, viveu fortes emoções durante a competição, com a Grã-Bretanha ficando em primeiro lugar e a Austrália em segundo.
Além das conquistas de Lídia e do revezamento, outros nadadores brasileiros competiram em finais, como Phelipe Rodrigues, Patrícia Pereira, Roberto Alcalde Rodriguez, Laila Suzigan e Gabriel Araújo, conhecido como Gabrielzinho. Este último chamou a atenção ao bater o recorde mundial na categoria S2 nos 150 metros medley, mesmo competindo contra atletas de uma classe superior. Seu tempo de 3min14s02 foi um marco importante para a natação brasileira.
A participação da equipe brasileira nos Jogos Paralímpicos de Paris vem sendo marcada por superações e conquistas, demonstrando a força e talento dos atletas paralímpicos do país.