Onda de calor atinge São Paulo com temperaturas acima da média e pouca chuva em setembro, alerta Climatempo

Em setembro, o estado de São Paulo enfrentará uma combinação de desafios climáticos, com pouca chuva, temperaturas acima da média e ondas de calor intensas, de acordo com previsões da Climatempo. A primeira semana do mês promete ser especialmente quente, com os termômetros registrando até 5°C acima do esperado para o final do inverno.

Segundo a agência meteorológica, essa pode ser a onda de calor mais intensa do ano até agora, tanto em termos de duração quanto de temperaturas elevadas. As noites devem permanecer amenas a frias na maior parte da região Sudeste, enquanto São Paulo poderá ter algumas quedas acentuadas de temperatura.

Na capital paulista, as temperaturas devem oscilar entre 14°C e 37°C nos primeiros 15 dias do mês. O dia mais frio está previsto para sexta-feira (6), com mínima de 13°C e máxima de 18°C. As chuvas no estado devem ficar abaixo da média, com o litoral sendo a única região a ter precipitações dentro do esperado.

O Centro de Gerenciamento de Emergências Climáticas da Prefeitura de São Paulo destaca que o mês começará com um bloqueio atmosférico, garantindo dias ensolarados. No entanto, essa condição pode prejudicar a dispersão de poluentes e requer cuidados extras com a saúde da população, especialmente crianças e idosos.

A umidade do ar em setembro pode ficar abaixo de 12% no interior paulista, sendo considerada uma situação de emergência. Na capital, o dia mais crítico na primeira quinzena será 11 de setembro. A Defesa Civil emitiu alerta para riscos de incêndio, com grande parte do território sob alerta ou emergência.

A Climatempo ressalta que a situação climática preocupante não se restringe a São Paulo, mas abrange todo o país. A combinação de calor intenso e baixa umidade favorece o aumento de queimadas em diversas regiões, impactando setores como saúde, agricultura e energia. A ANEEL anunciou que a bandeira tarifária em setembro será vermelha patamar 2, devido à previsão de chuvas abaixo da média e afluência nos reservatórios das hidrelétricas. Isso resultará em um acréscimo na conta de luz para os consumidores.

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