Além dos problemas respiratórios causados pelo ressecamento das vias aéreas, a poluição gerada pelos incêndios contribui para o agravamento de doenças respiratórias, afetando principalmente crianças e idosos. A baixa umidade do ar é resultado da presença de massas de ar seco em grande parte do país, reduzindo as chuvas e aumentando as queimadas.
Em cidades como São Paulo, a situação é crítica, com temperaturas em torno de 30 ºC no sábado e 32 ºC no domingo. A Defesa Civil do estado emitiu alerta para o risco elevado de incêndios, principalmente em locais como Andradina, Araçatuba, Bauru, Jaú e Ribeirão Preto, onde as condições climáticas favorecem a propagação das chamas.
Para evitar que os incêndios se alastrem, a Defesa Civil paulista recomenda medidas como não colocar fogo em áreas de vegetação seca, não jogar bitucas de cigarro em rodovias, não realizar queimadas para limpeza de áreas rurais, não queimar lixo e não soltar balões.
Diante desse cenário, o Inmet alerta para os riscos à saúde e aconselha a população a beber bastante líquido, evitar o desgaste físico e a exposição ao sol nos horários mais quentes do dia. O Ministério da Saúde também publicou orientações sobre como se proteger da fumaça causada pelas queimadas, recomendando permanecer em locais ventilados e procurar atendimento médico em caso de problemas de saúde.
É importante que a população esteja ciente dos riscos associados à baixa umidade do ar e aos incêndios florestais, tomando medidas de precaução para proteger a saúde e o meio ambiente. A conscientização e a cooperação de todos são essenciais para enfrentar essa situação desafiadora e garantir o bem-estar da população.