De acordo com as autoridades policiais, a jovem babá havia sido contratada para trabalhar no bairro Petrópolis, mas acabou sendo vítima de coação e exploração sexual por parte da acusada. A residência onde Geovana foi mantida funcionava como um local de prostituição, onde ela era forçada a realizar programas sexuais e proibida de se relacionar com pessoas de fora.
Durante o depoimento, a suspeita negou qualquer envolvimento no crime e atribuiu a responsabilidade a um ex-namorado da vítima. No entanto, evidências apresentadas pelo homem indicaram que Geovana era impedida de sair da casa e se relacionar com outras pessoas, inclusive com ele próprio. Além disso, foram encontrados indícios de que a acusada possuía planos de viajar para a Europa, onde parte de sua família reside.
A polícia acredita que Geovana poderia ter sido vítima de tráfico humano, sendo utilizada como uma espécie de “mula” para transportar drogas para fora do país, além de ser forçada a se prostituir. O delegado responsável pelo caso, Ricardo Cunha, ressaltou a brutalidade do crime e afirmou que a suspeita foi presa com base em evidências sólidas.
A investigação continua em andamento, com o objetivo de esclarecer todos os detalhes do caso e responsabilizar todas as pessoas envolvidas na morte da jovem babá. A sociedade aguarda por justiça e por respostas sobre essa história lamentável, que chocou a todos.