Os governos central, regionais e as empresas estatais contribuíram para os déficits, sendo R$ 8,6 bilhões, R$ 11 bilhões e R$ 1,7 bilhão, respectivamente. O governo central engloba o governo federal, INSS e governos estaduais e municipais.
O déficit primário, que é a diferença entre as despesas e receitas do setor público, sem considerar os juros da dívida pública, totalizou R$ 257,7 bilhões em 12 meses, equivalendo a 2,29% do PIB brasileiro. Esse resultado foi 0,15 ponto percentual menor em comparação com os 12 meses anteriores, até junho.
Os juros nominais do setor público não financeiro consolidado atingiram R$ 80,1 bilhões em julho, representando um aumento significativo em relação ao ano anterior. O saldo nominal do setor público consolidado também foi deficitário, alcançando R$ 101,5 bilhões.
Além disso, a dívida líquida do setor público atingiu 61,9% do PIB, enquanto a dívida bruta do governo geral chegou a 78,5% do PIB em julho de 2024. O Banco Central justificou o aumento da dívida líquida e bruta devido aos impactos dos juros nominais, emissões líquidas de dívida, desvalorização cambial e crescimento do PIB nominal.
Diante desses números, é importante que o governo adote medidas para controlar os déficits e reduzir o endividamento público, visando garantir a saúde financeira do país e promover o crescimento econômico de forma sustentável.