Repórter São Paulo – SP – Brasil

Tufão Shanshan causa mortes, feridos e caos no sul do Japão; quase 4 milhões de pessoas evacuadas em alerta de emergência

O Japão enfrentou um dos tufões mais intensos de sua história recente, que resultou na evacuação de quase 4 milhões de pessoas no sul do país. O tufão Shanshan chegou causando estragos, com três pessoas mortas em deslizamentos de terra, dezenas de feridos e mais de 250 mil casas sem energia elétrica.

A Agência Meteorológica do Japão emitiu um alerta de emergência para a tempestade, alertando para o risco de inundações e deslizamentos de terra em Kyushu, a principal ilha ao sul do país. Um aviso de retirada de nível 4 foi acionado, afetando 3,7 milhões de moradores da ilha.

Um incidente trágico ocorreu na prefeitura central de Aichi, na ilha de Honshu, onde uma família de cinco pessoas ficou soterrada por um deslizamento de terra. Infelizmente, três pessoas morreram, incluindo um casal na faixa dos 70 anos e outro homem de 30 anos. Duas mulheres foram retiradas com vida, mas uma delas com ferimentos graves.

Além das perdas humanas, o tufão também causou sérios transtornos logísticos e econômicos. Mais de 700 voos foram cancelados, rodovias foram interditadas, trens bala suspensos e grandes empresas como Toyota, Honda, Mazda e Nissan precisaram paralisar suas atividades. Mais de 255.150 residências ficaram sem energia elétrica.

A situação foi tão grave que mais de 70 pessoas ficaram feridas, principalmente em Miyazaki e Kagoshima. Cerca de 20 mil pessoas foram abrigadas em centros comunitários e ginásios escolares.

O Japão está em alerta para fortes chuvas, com previsão de até 500 milímetros em algumas regiões. O tufão Shanshan está se movendo lentamente para o norte e deve se transformar em tempestade tropical, continuando a afetar o sudoeste e centro do país até o início da próxima semana.

As autoridades japonesas estão em estado de alerta e realizando medidas de resposta a desastres de emergência para minimizar os danos causados pela passagem do tufão. A população local segue em alerta máximo, diante da incerteza dos próximos impactos do fenômeno climático.

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