Nos últimos dias, a população de oito estados e do Distrito Federal tem enfrentado problemas com a qualidade do ar devido à fumaça provocada pelos incêndios. Essa mancha de poluição se estende do extremo oeste do Amazonas até São Paulo, passando por Acre, Rondônia, Pará, Tocantins, Goiás, Distrito Federal e Minas Gerais.
A cidade de Manaus, capital do Amazonas, foi especialmente afetada pela fumaça nos primeiros dias desta semana, o que comprometeu a qualidade do ar em diversas regiões. O governador Wilson Lima anunciou medidas para lidar com a situação, como a contratação antecipada de 85 brigadistas para reforçar o combate às queimadas a partir de setembro, além de decretar situação de emergência em saúde pública para 62 cidades do estado.
Dados apontam que o Corpo de Bombeiros já combateu mais de onze mil focos de incêndio no Amazonas desde junho, e que 168 pessoas foram presas por crimes ambientais no estado no período de 30 de abril a 27 de agosto. Mais de R$ 90 milhões em multas foram aplicados desde abril para coibir atividades que contribuam para os incêndios e a degradação ambiental na região.
Diante desse cenário preocupante, a Ufam se posiciona de forma responsável ao adotar medidas que garantam a segurança e o bem-estar de sua comunidade acadêmica. A decisão de realizar as atividades de forma remota demonstra o comprometimento da instituição com a saúde e o meio ambiente, além de contribuir para o enfrentamento dos desafios causados pelas condições climáticas no estado do Amazonas.
