Repórter São Paulo – SP – Brasil

Fed reduz exigências de reservas de capital para grandes bancos dos EUA em resposta ao teste de estresse de junho. Novos níveis entram em vigor em outubro.

O Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos) anunciou recentemente a revisão das definições das reservas de capital para grandes bancos do país, em resposta aos resultados do teste de estresse conduzido pela instituição em junho. De acordo com as novas definições divulgadas pelo BC dos EUA, o requisito de capital mínimo foi estabelecido em 4,5%, sendo o mesmo para todos os bancos. Aqueles que não cumprirem esse requisito estarão sujeitos a restrições de capital e de pagamentos de bônus discricionários.

Além disso, ficou determinado que os bancos deverão manter uma reserva de capital de estresse de pelo menos 2,5%, podendo ser aplicada uma sobretaxa para os maiores e mais complexos bancos. Essas novas medidas entrarão em vigor a partir do dia 1º de outubro.

Em outra decisão, o Fed informou que reduziu o nível de capital extra exigido ao Goldman Sachs, em resposta a uma solicitação do grande banco para reconsiderar suas exigências. Agora, o Goldman Sachs terá que manter uma reserva de capital de estresse de 6,2%, abaixo dos 6,4% sugeridos no teste de estresse realizado em junho.

Essas mudanças nas definições das reservas de capital para os grandes bancos dos Estados Unidos refletem a preocupação do Federal Reserve em garantir a solidez e a estabilidade do sistema financeiro do país. A revisão desses requisitos visa assegurar que os bancos estejam preparados para enfrentar situações de estresse e preservar a saúde do setor bancário.

Com essas medidas, o Fed reafirma seu compromisso em regular o sistema financeiro de forma eficiente e promover a segurança e a confiança no mercado bancário dos Estados Unidos.

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