Repórter São Paulo – SP – Brasil

Diretor do Banco Central aborda desafios para desinflação em conferência internacional em Frankfurt.

O diretor de Política Econômica do Banco Central, Diogo Guillen, esteve presente em um painel durante a reunião anual da Associação de Pesquisa dos Bancos Centrais (Cebra), que aconteceu em Frankfurt, na Alemanha. Durante sua apresentação, Guillen abordou os desafios cíclicos para a desinflação, em um tema intitulado “Inflação – Desafios para formuladores de políticas e pesquisadores”.

Embora a palestra não tenha sido transmitida ao público, o Banco Central divulgou os slides que foram utilizados por Guillen durante sua fala. Os slides destacaram o processo de desinflação em diferentes estágios. O primeiro estágio foi denominado como “o período sem custos” e apresentou gráficos que mostraram a contribuição de diversos fatores para a inflação de serviços ao longo de um período de 12 meses.

Já o segundo estágio, intitulado de “o exógeno/incontrolável”, trouxe números comparativos dos juros de mercado no Brasil e nos Estados Unidos, além de estimativas da taxa real neutra de juros em diferentes períodos. Um dos pontos de destaque foi a mediana das estimativas, que resultou em uma taxa de 5%.

Outros slides abordaram temas como a renda bruta disponível das famílias, projeções de IPCA anual e desafios e impactos de longo prazo, como inteligência artificial, mudança climática, dívida pública e tensões geopolíticas.

A apresentação de Guillen foi marcada pela análise aprofundada dos desafios que cercam a desinflação, trazendo reflexões sobre a economia no Brasil e no cenário internacional. Seu discurso certamente gerou importantes debates entre os presentes no evento da Cebra e demonstrou a expertise do diretor de Política Econômica do Banco Central.

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