Embora a palestra não tenha sido transmitida ao público, o Banco Central divulgou os slides que foram utilizados por Guillen durante sua fala. Os slides destacaram o processo de desinflação em diferentes estágios. O primeiro estágio foi denominado como “o período sem custos” e apresentou gráficos que mostraram a contribuição de diversos fatores para a inflação de serviços ao longo de um período de 12 meses.
Já o segundo estágio, intitulado de “o exógeno/incontrolável”, trouxe números comparativos dos juros de mercado no Brasil e nos Estados Unidos, além de estimativas da taxa real neutra de juros em diferentes períodos. Um dos pontos de destaque foi a mediana das estimativas, que resultou em uma taxa de 5%.
Outros slides abordaram temas como a renda bruta disponível das famílias, projeções de IPCA anual e desafios e impactos de longo prazo, como inteligência artificial, mudança climática, dívida pública e tensões geopolíticas.
A apresentação de Guillen foi marcada pela análise aprofundada dos desafios que cercam a desinflação, trazendo reflexões sobre a economia no Brasil e no cenário internacional. Seu discurso certamente gerou importantes debates entre os presentes no evento da Cebra e demonstrou a expertise do diretor de Política Econômica do Banco Central.