Chikungunya avança no Brasil com mais de 250 mil casos em 2024: números e análise do cenário nacional

A chikungunya, doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, tem se destacado no cenário nacional devido ao aumento dos casos no Brasil. Com 254.095 casos prováveis ao longo de 2024 e 161 mortes confirmadas, a doença começa a preocupar as autoridades de saúde.

O secretário adjunto de Vigilância em Saúde, Rivaldo Venâncio, ressaltou a importância do acompanhamento da evolução dos casos e o trabalho de prevenção realizado para reduzir a incidência da doença. Segundo ele, nas últimas semanas tem sido observada uma redução no número de casos, o que é um indicativo positivo no combate à chikungunya.

Os dados mostram que a maioria dos casos de chikungunya foi registrada em mulheres, representando 60% do total. Em relação à raça, pessoas pardas são as mais afetadas, seguidas por brancos, pretos, amarelos e indígenas. As faixas etárias mais atingidas pela doença são as de 20 a 29 anos, 40 a 49 anos, 30 a 39 anos e 50 a 59 anos.

Minas Gerais é o estado com o maior número de casos de chikungunya, com 159.844 registros. Em seguida, estão Mato Grosso, Bahia, Espírito Santo e São Paulo. Por outro lado, estados como Roraima, Amazonas, Rondônia, Acre e Amapá apresentam menos infecções pela doença.

A chikungunya é transmitida pelo mesmo mosquito responsável pela dengue, zika e febre amarela, o Aedes aegypti. Por isso, a prevenção e o combate ao vetor são essenciais para controlar a disseminação da doença e proteger a população. A atenção e as medidas preventivas devem ser mantidas para garantir a saúde pública e o bem-estar da população brasileira.

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