Segundo Firpo, parte desse valor poderá vir do corte de benefícios que deveriam ter sido cessados, mas que ainda estão sendo pagos indevidamente. Estima-se que o governo poderá cortar o pagamento do programa a 670.413 mil pessoas em 2025, após um pente-fino que será realizado para verificar a situação cadastral dos beneficiários.
Além disso, o secretário explicou que a economia de R$ 6,1 bilhão prevista para 2025 pode ser proveniente de outras fontes não especificadas. Ele ressaltou também o uso do Atestmed, uma ferramenta que permite a troca da perícia médica presencial pela análise documental eletrônica em pedidos de alguns benefícios. Essa medida já teria gerado uma economia de R$ 2 bilhões até junho de 2024 e a previsão é economizar cerca de R$ 5,6 bilhões no ano com essa prática.
Por fim, Firpo destacou que a revisão de benefícios por incapacidade também contribuiu para a economia do governo, gerando um valor de R$ 1,3 bilhão em 2024. Somando todas as ações de revisão de gastos tocadas pelo Grupo de Trabalho do governo que se dedica aos gastos do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), a previsão é de uma economia de R$ 9,046 bilhões este ano.
Essas medidas fazem parte dos esforços do governo para controlar os gastos públicos e garantir a sustentabilidade dos programas sociais no contexto econômico atual.