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Governo estima economia de R$ 6,4 bilhões com revisão do Benefício de Prestação Continuada (BPC) em 2025.

O secretário de Monitoramento e Avaliação de Políticas Públicas e Assuntos Econômicos do Ministério do Planejamento, Sergio Firpo, revelou nesta quarta-feira que o governo espera economizar cerca de R$ 6,4 bilhões em 2025 com o Benefício de Prestação Continuada (BPC). Essa estimativa foi divulgada pelo sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.

Segundo Firpo, parte desse valor poderá vir do corte de benefícios que deveriam ter sido cessados, mas que ainda estão sendo pagos indevidamente. Estima-se que o governo poderá cortar o pagamento do programa a 670.413 mil pessoas em 2025, após um pente-fino que será realizado para verificar a situação cadastral dos beneficiários.

Além disso, o secretário explicou que a economia de R$ 6,1 bilhão prevista para 2025 pode ser proveniente de outras fontes não especificadas. Ele ressaltou também o uso do Atestmed, uma ferramenta que permite a troca da perícia médica presencial pela análise documental eletrônica em pedidos de alguns benefícios. Essa medida já teria gerado uma economia de R$ 2 bilhões até junho de 2024 e a previsão é economizar cerca de R$ 5,6 bilhões no ano com essa prática.

Por fim, Firpo destacou que a revisão de benefícios por incapacidade também contribuiu para a economia do governo, gerando um valor de R$ 1,3 bilhão em 2024. Somando todas as ações de revisão de gastos tocadas pelo Grupo de Trabalho do governo que se dedica aos gastos do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), a previsão é de uma economia de R$ 9,046 bilhões este ano.

Essas medidas fazem parte dos esforços do governo para controlar os gastos públicos e garantir a sustentabilidade dos programas sociais no contexto econômico atual.

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