Os estudantes, insatisfeitos com as mudanças anunciadas, ocuparam o edifício da reitoria por duas vezes, o que resultou na suspensão das aulas. As novas diretrizes foram formalizadas através do Ato Executivo de Decisão Administrativa (Aeda) 38/2024, estabelecendo limites para o recebimento de auxílios e Bolsa de Apoio a Vulnerabilidade Social, como renda bruta familiar por pessoa igual ou inferior a meio salário mínimo vigente.
Diante da resistência dos estudantes, a Uerj apresentou uma proposta de transição, oferecendo R$ 400 mensais aos alunos que perderam o benefício da Bolsa de Apoio à Vulnerabilidade Social e gratuidade no restaurante universitário até o final de 2024. Além disso, foi proposta a revisão de casos de pessoas não contempladas com bolsa permanência devido a documentação incompleta ou não cumprimento de condições na época da entrada na universidade.
Os estudantes argumentam que os recursos disponibilizados serão insuficientes e poderão prejudicar a continuidade de seus estudos e permanência na instituição. As medidas ainda geram resistência por parte dos estudantes, que pedem a revogação do Aeda 38/2024. A situação na Uerj permanece tensa e incerta, com estudantes e administração em desacordo sobre os impactos das mudanças anunciadas.