Para Amin, o inquérito em questão desconsidera o Estado de direito e está em vigor desde março de 2019, desrespeitando os princípios democráticos que a sociedade almeja. O senador também destacou o caso do colaborador do ministro Alexandre de Moraes, Sr. Tagliaferro, que teria se sentido ameaçado, comparando a situação à atuação do WikiLeaks e apontando como uma conquista da democracia.
O parlamentar deixou claro sua insatisfação com a decisão do STF de designar Alexandre de Moraes para liderar as investigações sobre os vazamentos, alegando que isso representa uma agressão à sociedade. Amin criticou a falta de imparcialidade na condução do caso, uma vez que o próprio ministro estaria envolvido nas investigações e teria interesse direto no desfecho do processo.
A decisão de ter o próprio investigador sendo também o acusado foi duramente questionada pelo senador, que considerou o ato como o ápice da injustiça. Amin expressou sua surpresa com a passividade de todos perante a situação e levantou dúvidas sobre a legitimidade das acusações realizadas por alguém que está diretamente envolvido no caso.
Em resumo, o pronunciamento do senador Esperidião Amin foi marcado por duras críticas à condução do Inquérito 4.781 pelo STF e pela defesa da democracia e do Estado de direito, destacando a importância da imparcialidade e transparência nas investigações. A questão dos vazamentos e as alegadas arbitrariedades do ministro Alexandre de Moraes também foram temas abordados com veemência pelo parlamentar catarinense.