Privatização de empresas públicas em setores estratégicos coloca soberania do Brasil em risco, alerta presidente Lula durante visita à Telebras.

A privatização de empresas públicas que atuam em setores estratégicos é um tema em destaque, o qual tem gerado debate e preocupação em relação aos riscos que essa medida pode trazer para o povo brasileiro e para a soberania do país. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez questão de ressaltar essa questão durante sua visita ao Centro de Operações Espaciais Principal da Telebras (Cope-P) nesta terça-feira.

Lula destacou a importância de certas empresas permanecerem sob a gestão do Estado, citando exemplos de países como Alemanha, França e Estados Unidos, que mantêm setores estratégicos controlados pelo governo. O presidente enfatizou a necessidade de garantir que informações sensíveis e estratégicas, como as relacionadas à Inteligência Artificial e aos dados da população brasileira, sejam preservadas e utilizadas em benefício do país.

No início de seu terceiro mandato, em 2023, Lula optou por retirar a Telebras do plano de privatizações do governo anterior. Para ele, a empresa desempenha um papel fundamental na proteção dos interesses nacionais e na promoção do conhecimento tecnológico e da soberania do Brasil.

Lula questionou a lógica de privatizar uma empresa com potencial tão relevante, argumentando que a Telebras deve ser uma entidade a serviço do povo brasileiro e não simplesmente uma mercadoria a ser entregue a interesses privados. O presidente ressaltou a importância de valorizar o que o Estado pode oferecer em termos de benefícios sociais e soberania nacional.

Ao final de seu discurso, Lula enfatizou a necessidade de o Brasil se orgulhar de sua capacidade de inovação e de manter a soberania na área de tecnologia. Destacou que a Telebras é essencial para que o país possa avançar de forma independente e estar à altura das potências globais no campo da inteligência artificial e dos dados.

Essas declarações do presidente Lula refletem a preocupação com o futuro da Telebras e com a manutenção dos interesses nacionais diante das pressões pela privatização de empresas estratégicas.

Artigos relacionados

Botão Voltar ao topo