Diante dessa situação alarmante, usinas de açúcar e etanol da região afetada decidiram oferecer recompensas para quem fornecer informações sobre os responsáveis pelos incêndios. O Grupo Moreno, com sede em Luiz Antônio, foi o pioneiro ao oferecer até R$ 30 mil por denúncias que levem à prisão dos incendiários. Já a Usina Santa Adélia também está oferecendo uma recompensa de R$ 20 mil para quem identificar os criminosos envolvidos nos incêndios.
O presidente da Faesp, Tirso Meirelles, enfatizou a gravidade da situação e descartou a possibilidade de os produtores agrícolas serem os responsáveis pelos incêndios. Ele ressaltou a importância de denunciar qualquer suspeita e orientou os produtores a registrarem boletim de ocorrência na polícia.
Além disso, a prática conhecida como contra-fogo, utilizada para controlar incêndios, foi mencionada como uma medida necessária para evitar a propagação descontrolada das chamas. Meirelles explicou que a prática só pode ser realizada por profissionais capacitados, como bombeiros e funcionários das usinas, para evitar maiores danos e garantir a segurança da área atingida.
Os impactos dos incêndios foram sentidos não apenas pelas grandes usinas, mas também por pequenos agricultores, resultando em desabrigados, prejuízos nas plantações e até mesmo mortes de animais na região de Ribeirão Preto. O governo paulista emitiu alerta máximo para incêndios em 48 municípios, sendo 21 deles da região de Ribeirão, além de apontar as regiões de São José do Rio Preto, Barretos e Araçatuba como as mais afetadas no estado.
A preocupação com o meio ambiente e as perdas econômicas exigem a colaboração de todos para identificar e punir os responsáveis por esses incêndios criminosos. É fundamental que a população esteja atenta e contribua com informações que possam ajudar a conter essa série de tragédias que assolam o interior de São Paulo.
