De acordo com o diretor-executivo da Fundação Florestal, Rodrigo Levkovicz, a ideia é preencher os sacos com areia da praia para criar uma linha de defesa contra o avanço do mar. Além disso, outras ações como a implementação de braços de pedra e o reforço na proteção da vegetação nativa também estão sendo consideradas.
Os moradores locais, que já vivem sob a ameaça da erosão, demonstram preocupação com a situação. Bruno Belchior de Oliveira, residente da região, relata a sua observação do aumento do nível do mar ao longo dos anos e como isso tem impactado a vegetação e as casas próximas à costa. Ele ressalta a importância do turismo sustentável e da pesca artesanal para a comunidade, que depende dessas atividades para sobreviver.
O diretor da Fundação Florestal destaca a sensibilidade da reserva de Barra do Una para o problema da erosão costeira e ressalta a importância da ação conjunta com a comunidade para mitigar os impactos. Levkovicz enfatiza que as mudanças climáticas são uma realidade e que é necessário agir na prevenção e no monitoramento constante da situação.
Além do uso de sacos de areia, drones estão sendo empregados na região para auxiliar no monitoramento e no planejamento de ações. A Prefeitura de Peruíbe também está realizando ações para proteger a área costeira, como o reforço da faixa de areia e o fechamento dos acessos à praia no trecho afetado.
Diante dos desafios enfrentados pela população local, é fundamental que as autoridades continuem a buscar soluções inovadoras e sustentáveis para preservar o meio ambiente e garantir a segurança das comunidades costeiras. A implementação bem-sucedida desse projeto-piloto na Barra do Una pode servir de exemplo para outras regiões que enfrentam problemas semelhantes.
