De acordo com informações da plataforma, Porto Velho é a cidade com o ar mais poluído do país, classificado como “muito insalubre”, seguido por Rio Branco, Manaus, Recife e São Paulo. A qualidade do ar em Porto Velho atingiu níveis péssimos, com 158,4 microgramas por metro cúbico de partículas finas (PM2,5), de acordo com a plataforma Selva. Os padrões do Conselho Nacional do Meio Ambiente indicam que esse é o pior nível de poluição.
A situação se agrava com os relatos dos moradores de Porto Velho, que enfrentam dificuldades para respirar dentro de suas próprias casas devido à intensa fumaça. O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais registrou um aumento significativo de focos de incêndio em Rondônia, com 2.114 focos já identificados de 1° a 19 de agosto, o que representa o pior julho de incêndios florestais em 19 anos.
Em Brasília, o céu voltou a amanhecer coberto por fumaça devido aos incêndios florestais, uma situação que persiste desde o último domingo. No entanto, Ribeirão Preto, em São Paulo, apresentava uma boa qualidade do ar às 12 horas, embora haja preocupação com o aumento das temperaturas e a possibilidade de novos focos de incêndio na região.
Os impactos da exposição à poluição do ar incluem irritação das vias respiratórias e agravamento de doenças respiratórias preexistentes, como asma e bronquite. Medidas como o uso de máscaras de proteção e soro fisiológico são recomendadas para mitigar os efeitos do ar seco e poluído. A população deve estar atenta e adotar medidas de proteção, já que a exposição a esses poluentes pode causar danos agudos ao pulmão em um curto período de tempo.
