Repórter São Paulo – SP – Brasil

Policial militar agride mulher durante ocorrência em cidade do Paraná, gerando indignação e investigação governamental.

No último sábado (24), uma cena chocante de agressão policial ganhou destaque nas redes sociais. Uma mulher foi brutalmente agredida por um policial militar durante uma ocorrência de suposta perturbação de sossego em Itambaracá, cidade do norte do Paraná. O vídeo que circula mostra o PM dando tapas, chutes, puxando o cabelo e arrastando a mulher no chão em plena via pública, em uma atitude que chocou não só os moradores da cidade, mas também a população em geral.

Ainda sem a identidade do policial revelada, a Secretaria de Estado da Segurança Pública (Sesp) informou que ele será alvo de um inquérito policial militar, com prazo de apuração de 60 dias. Além disso, o agente foi afastado das ruas e ficará atuando em serviços administrativos durante o processo de investigação. A postura agressiva do policial foi duramente criticada pela Sesp, que afirmou que suas ações não representam os valores da Polícia Militar do Paraná.

Em entrevista à RPC-TV, a vítima relatou o impacto da violência sofrida. Ela ressaltou que, mais do que os machucados físicos, o trauma emocional da situação ficará marcado em sua memória para sempre. A repercussão do caso foi tamanha que chegou ao conhecimento do governador do Paraná, Ratinho Junior (PSD), que se manifestou nas redes sociais. Ele solicitou esclarecimentos ao secretário da Segurança e reforçou que não será conivente com qualquer abuso de autoridade no estado.

Diante da gravidade das agressões e da indignação da população, é fundamental que as autoridades ajam com rigor na investigação do caso e que medidas efetivas sejam adotadas para garantir a punição do policial responsável. A sociedade exige justiça e transparência, além de um posicionamento firme contra qualquer forma de violência e abuso de poder por parte das autoridades. A confiança na instituição policial só será restaurada com ações concretas e exemplares diante de falhas tão graves como essa.

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