Em seu discurso, Lula destacou a importância estratégica do setor energético para o cumprimento das funções sociais do Estado. O presidente também criticou a privatização da Eletrobras, classificando-a como um “crime de lesa-pátria”. Segundo ele, a iniciativa destrói as potencialidades que o Estado tem de oferecer à população e entrega a empresa para o setor privado.
O fornecimento de gás para as famílias brasileiras foi apontado como uma medida crucial para garantir o acesso a um item essencial. Lula ressaltou a importância de ações sociais como essa, que visam atender às necessidades básicas da população e promover a inclusão. O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, enfatizou que a iniciativa faz parte de um projeto mais amplo de transição energética, que visa integrar políticas e ações governamentais.
A Política Nacional de Transição Energética, aprovada pelo Conselho Nacional de Política Energética, representa um passo significativo na redução das emissões de gases de efeito estufa e no fomento à economia verde. Estima-se que o Brasil possa receber cerca de R$ 2 trilhões em investimentos e gerar 3 milhões de empregos nos próximos 10 anos com a implementação da política.
A transição energética contempla diversas fontes renováveis, como energia eólica, solar, hídrica, biomassa, biodiesel, entre outras. A criação de instrumentos como o Fórum Nacional de Transição Energética e o Plano Nacional de Transição Energética evidenciam o comprometimento do governo em promover um desenvolvimento sustentável e inclusivo.