Estados de São Paulo e Rio de Janeiro realizam campanha de coleta de DNA de familiares de desaparecidos para facilitar identificação

Os estados de São Paulo e Rio de Janeiro iniciaram uma campanha em busca de pessoas desaparecidas, realizando uma coleta em massa de DNA dos familiares. A iniciativa, liderada pelo Ministério de Justiça e Segurança Pública (MJSP), teve início nesta segunda-feira (26) e se estenderá até sexta-feira (30), com pontos de coleta distribuídos em ambos os estados.

Em São Paulo, são 13 pontos de coleta, incluindo dois na capital, um na Região Metropolitana e os demais no interior. Já no Rio de Janeiro, serão onze pontos da Polícia Técnico-Científica do Estado coletando material genético dos familiares de desaparecidos para futura análise no banco de perfis genéticos.

O Anuário da Segurança Pública registrou 80.317 casos de desaparecimento em todo o país no ano de 2023. Diante desse cenário preocupante, a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo tem como objetivo contribuir para o banco de perfis genéticos, facilitando a identificação dos desaparecidos.

Os familiares que desejam participar da campanha devem apresentar um documento com foto e o boletim de ocorrência do desaparecimento. O processo de coleta é simples e realizado por meio de um exame de boca. Os perfis genéticos serão inseridos no banco estadual, que está integrado ao banco nacional.

Além do mutirão desta semana, é possível realizar a coleta de DNA todas as quartas-feiras nos Institutos Médicos Legais (IML) do estado, mediante agendamento pelo site. Segundo a SSP, de novembro de 2023 a maio de 2024, o banco de DNA permitiu a identificação de pelo menos 24 restos mortais em São Paulo.

A iniciativa mostra a importância da colaboração da população na busca por pessoas desaparecidas, utilizando a tecnologia e a ciência para garantir o encontro e a identificação dos desaparecidos, trazendo esperança às famílias que sofrem com a incerteza do paradeiro de seus entes queridos.

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