As autoridades italianas acreditam que um fenômeno climático conhecido como tromba d’água possa ter contribuído para o naufrágio. No entanto, estão investigando se as ações da tripulação e o manuseio do barco também tiveram alguma responsabilidade no trágico incidente. Cutfield, nascido na Nova Zelândia, não está sob custódia, mas está impedido de sair do país enquanto as investigações estão em andamento.
Segundo informações da CNN, as vítimas provavelmente estavam dormindo no momento da tempestade, o que teria dificultado a evacuação do navio. Além disso, a descoberta de cinco corpos no mesmo cômodo sugere que eles estavam tentando encontrar uma bolsa de ar enquanto o barco afundava. Os investigadores também estão analisando se havia uma caixa-preta a bordo e se algumas escotilhas do navio foram deixadas entreabertas, o que poderia explicar a rapidez com que ele afundou.
A expectativa é que o iate seja içado nas próximas semanas, de acordo com as autoridades italianas. O custo do resgate recai sobre o proprietário do navio, que no caso é a empresa de Angela Bacares. Após a recuperação do navio, os investigadores analisarão se as escotilhas estavam abertas durante a tempestade. Também será verificado se o imediato do navio estava na ponte no momento do naufrágio e se algum alerta foi dado aos passageiros.
A tragédia do iate na Sicília ainda apresenta muitos questionamentos e detalhes a serem esclarecidos. As autoridades continuam a investigar a fundo para determinar as circunstâncias exatas do acidente e buscar justiça pelas vítimas que perderam suas vidas de forma tão trágica e inesperada.