Estado de São Paulo lidera em número de focos de incêndio e registra 2.316 queimadas em 48 horas, com impacto na qualidade do ar.

O estado de São Paulo enfrentou um grave problema nas últimas 48 horas, com um total de 2.316 focos de incêndio registrados, de acordo com dados do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Espaciais (Inpe). Essa quantidade de queimadas superou locais tradicionalmente mais afetados, como Mato Grosso e Pará.

Os incêndios de grandes proporções no interior do estado na sexta-feira resultaram em situações extremas, como o bloqueio de rodovias, cidades cobertas por fumaça e, infelizmente, a perda de dois funcionários de uma usina em Urupês, que tentavam combater as chamas.

Diante do cenário caótico, o governador Tarcísio de Freitas, do partido Republicanos, determinou a criação de um gabinete de crise para lidar com a situação das queimadas no estado. Ele inclusive sobrevoou as áreas mais afetadas em um helicóptero no sábado.

O Centro de Gerenciamento de Emergência da Defesa Civil estadual emitiu alerta máximo para 34 cidades e indicou 24 municípios com focos ativos de incêndio, principalmente devido à baixa umidade do ar e as altas temperaturas.

A capital paulista também sentiu os impactos dos incêndios, com o céu adquirindo uma tonalidade avermelhada devido à fumaça proveniente da região amazônica e do interior do estado. Esse fenômeno é resultado da refração de raios solares na poeira e fuligem, indicando que a qualidade do ar está comprometida.

Outros estados, como Mato Grosso do Sul, também foram afetados devido aos ventos e à fumaça provenientes do sul da Amazônia. Mesmo o interior paulista, com diversos focos de incêndio em áreas rurais, contribui para a piora da qualidade do ar na capital.

Diante desse cenário, é importante adotar cuidados para minimizar os impactos dos dias secos, como manter-se informado sobre a qualidade do ar, evitar atividades físicas ao ar livre em determinados horários e manter os ambientes ventilados. Além disso, é essencial manter a hidratação, valorizar a ingestão de frutas e verduras, e observar sinais de desidratação, principalmente em idosos.

A situação atual demanda atenção e cuidados da população para preservar a saúde e garantir a segurança diante dos incêndios e da qualidade do ar prejudicada.

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