Ataque com bombas planadoras dos EUA em Kursk: Exército da Ucrânia avança e reconquista territórios na região de Kharkiv

As tensões entre Ucrânia e Rússia atingiram um novo patamar com o uso de bombas planadoras de alta precisão fornecidas pelos Estados Unidos pelo exército ucraniano. De acordo com autoridades ucranianas, essas armas foram utilizadas em um ataque à região russa de Kursk. Além disso, as forças ucranianas conseguiram avançar e reconquistar territórios na região de Kharkiv, no país.

Essa incursão em Kursk, embora tenha sido considerada defensiva pelas autoridades ucranianas, provocou controvérsias entre países ocidentais que apoiam Kiev. Muitos desses países são contrários ao uso de armas fornecidas por eles para fins ofensivos. No entanto, os EUA afirmaram apoiar o uso de armas de curto alcance, como as bombas planadoras, pela Ucrânia em seus ataques.

O apoio dos Estados Unidos à Ucrânia durante o conflito tem sido uma questão delicada, com Washington proibindo a utilização de mísseis de longo alcance em ofensivas dentro da Rússia. No entanto, as forças ucranianas receberam um novo impulso em agosto com o recebimento de novas armas americanas, o que culminou no início da ofensiva em Kursk.

Apesar dos avanços registrados pelas forças ucranianas, a extensão do conflito e as vulnerabilidades russas reveladas pela incursão em Kursk deixam incertezas sobre a capacidade da Ucrânia de manter os territórios conquistados. Essa situação se torna ainda mais crítica diante dos recentes ataques de drones e mísseis que ocorreram durante a comemoração do Dia da Independência da Ucrânia.

No 33° Dia da Independência do país, marcado por homenagens às vítimas da guerra, dois civis morreram e quatro ficaram feridos em Kherson devido a um ataque russo. Além disso, a Força Aérea ucraniana interceptou e destruiu drones no sul do país, enquanto bombardeiros russos atacaram a Ilha da Cobra com mísseis de cruzeiro. Enquanto isso, o ministério da Defesa da Rússia afirmou ter derrubado sete drones inimigos.

Os desdobramentos desse conflito continuam a gerar preocupações e incertezas sobre o futuro da região e a capacidade dos envolvidos de conter a escalada da violência. A comunidade internacional segue atenta às movimentações e desdobramentos desse conflito em uma região estratégica e historicamente conturbada.

Artigos relacionados

Botão Voltar ao topo