Repórter São Paulo – SP – Brasil

Tutores brasileiros medicam animais de estimação por conta própria, revela pesquisa da Comac e Sindan em 2023.

Um estudo recente realizado com tutores de animais de estimação no Brasil revelou que uma parcela significativa opta por administrar medicamentos em seus pets sem orientação veterinária. Os dados da pesquisa Radar Pet, realizada pela Comac do Sindan, apontam que 19% dos entrevistados fazem uso de medicamentos sem prescrição profissional, enquanto 9% buscam informações na internet para tratar seus animais.

De acordo com a pesquisa, mais de um terço dos tutores levam seus pets diretamente ao veterinário quando estão doentes, demonstrando preocupação com a saúde de seus animais. No entanto, uma parcela considerável busca orientações com outros tutores que não são profissionais da área, o que pode ser arriscado para a saúde dos animais.

A prática da automedicação em animais de estimação pode acarretar sérias consequências, como o mascaramento de sintomas de doenças mais graves e o comprometimento do diagnóstico correto. Além disso, o uso indiscriminado de medicamentos, como anti-inflamatórios e antibióticos, pode resultar em complicações graves, como úlceras gástricas e insuficiência renal em cães.

Diante desses dados alarmantes, a diretora do Sindan e coordenadora da Comac, Gabriela Mura, ressalta a importância da conscientização dos tutores sobre os perigos da medicação sem orientação profissional. A falta de informação e o uso inadequado de medicamentos podem ter consequências fatais para os animais de estimação, que são considerados parte da família.

É fundamental que os tutores busquem sempre a orientação de veterinários qualificados para garantir a saúde e o bem-estar de seus pets. A prevenção de doenças e o correto tratamento são essenciais para a manutenção da qualidade de vida dos animais de estimação.

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