De acordo com a pesquisa, mais de um terço dos tutores levam seus pets diretamente ao veterinário quando estão doentes, demonstrando preocupação com a saúde de seus animais. No entanto, uma parcela considerável busca orientações com outros tutores que não são profissionais da área, o que pode ser arriscado para a saúde dos animais.
A prática da automedicação em animais de estimação pode acarretar sérias consequências, como o mascaramento de sintomas de doenças mais graves e o comprometimento do diagnóstico correto. Além disso, o uso indiscriminado de medicamentos, como anti-inflamatórios e antibióticos, pode resultar em complicações graves, como úlceras gástricas e insuficiência renal em cães.
Diante desses dados alarmantes, a diretora do Sindan e coordenadora da Comac, Gabriela Mura, ressalta a importância da conscientização dos tutores sobre os perigos da medicação sem orientação profissional. A falta de informação e o uso inadequado de medicamentos podem ter consequências fatais para os animais de estimação, que são considerados parte da família.
É fundamental que os tutores busquem sempre a orientação de veterinários qualificados para garantir a saúde e o bem-estar de seus pets. A prevenção de doenças e o correto tratamento são essenciais para a manutenção da qualidade de vida dos animais de estimação.