Na região Centro-Oeste, os preços para o transporte de grãos registraram variações positivas em todas as praças pesquisadas, com maior destaque para as rotas de Osvaldo Cruz, em São Paulo, e Imbituba, em Santa Catarina. O aumento nas cotações foi impulsionado pela maior disponibilidade de frete, especialmente de milho.
Em Mato Grosso, as remoções agrícolas em julho tiveram variações discretas em relação ao mês anterior, com a colheita da segunda safra do cereal bastante avançada. Já em Mato Grosso do Sul, as cotações para movimentação de grãos também tiveram alta, devido à colheita do milho segunda safra e à demanda por soja aquecida.
No Nordeste, no Maranhão, o aumento do preço do diesel em julho pode ter influenciado no aumento dos preços do serviço, aliado à oferta de fretes para transporte de sorgo e milheto para outros Estados. Na Bahia, houve um intenso fluxo logístico com o transporte de grãos e fertilizantes em julho, resultando em altas nos preços e no volume transportado.
No Sudeste, em Minas Gerais, a exportação do agronegócio segue crescendo, com um grande volume de soja armazenado aguardando melhores cotações para ser comercializado. O mercado de fretes em São Paulo também continuou aquecido em julho, impulsionado pelo transporte de milho e arroz, além do aquecimento na indústria da construção civil.
Por outro lado, no Sul, o comportamento não foi o mesmo. No Paraná, os fretes para os grãos tiveram uma variação negativa em todas as praças pesquisadas, com exceção de Ponta Grossa. Esse panorama revela a diversidade de cenários no setor de transporte de grãos no país, com diversos fatores influenciando os preços e a demanda pelos serviços.