Desde o início do ano, Amábile enfrenta desafios diários para levar sua filha à escola, percorrendo quatro quarteirões em sua cadeira de rodas motorizada. Além disso, as rampas da escola não são adequadas para a passagem da cadeira de Amábile, o que a impede de participar de eventos na sala de aula de Gabriella. Esta situação atingiu um ponto crítico no Dia das Mães, quando Amábile não pôde entrar na sala para assistir à homenagem prestada à ela e às outras mães, pois sua cadeira não passava pela porta.
Em uma tentativa de se fazer ouvir, Amábile reclamou à direção da escola durante uma reunião de pais no dia 6 de junho. No entanto, foi recebida com descaso pela diretora, que questionou a necessidade de sua presença na sala. Esta falta de empatia por parte da direção da escola gerou ainda mais frustração e indignação em Amábile, que viu seus direitos sendo desrespeitados.
Através de uma nota oficial, a Prefeitura de Praia Grande se pronunciou sobre o caso, afirmando que está ciente da situação e que medidas estão sendo tomadas para resolver o problema de acessibilidade na escola. No entanto, Amábile ressalta que as mudanças prometidas ainda não foram totalmente efetivadas, e ela continua a enfrentar dificuldades para participar de eventos escolares ao lado de sua filha.
É fundamental que as instituições de ensino estejam preparadas para garantir a inclusão e a acessibilidade de todos os alunos, independentemente de suas condições físicas. A história de Amábile é um exemplo claro de como a falta de estrutura adequada pode excluir e marginalizar pessoas com deficiência, impactando não apenas suas vidas, mas também a de suas famílias e comunidades. Espera-se que as autoridades competentes ajam prontamente para corrigir essa situação e garantir que todos tenham igualdade de oportunidades no ambiente escolar.